segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
A flor da batata
domingo, 30 de janeiro de 2011
Estou nesta edição da Revista da ABPN - Não Percam!!!!
Revista da ABPN - Volume 1, número 3, nov. 2010 - fev. 2011 - ISSN 2177-2770
sábado, 20 de novembro de 2010
Consciência Negra em foco no SESC Teresópolis
19h
Palestra Ecos da hipertensão: vivências de mulheres negras no Rio de Janeiro
Adriana Soares Sampaio – Psicóloga especialista em História da África e do Negro no Brasil e mestre em Psicologia Clínica.
Pesquisa realizada com 15 mulheres que se identificavam como negras apontaram diversos relatos de como suas vivências contribuíram para o agravo da saúde e desenvolvimento de doenças como a hipertensão.
Local: Sala de Vídeo
Dia 24/11
14h
Oficina de Tranças Afro
Oficina voltada para a transmissão de uma tradição e valorização de uma identidade.
Local: Quiosque
14h
Oficina de Jongo
Patrimônio Imaterial, tombado pelo IPHAN em 2005, o jongo é um ritmo tradicional afro-brasileiro típico da região sudeste imerso em conceitos que valorizam a vida comunitária, respeito à ancestralidade e a natureza. Oficina específica para agendamento de escolas.
Local: Quadra
18:30h
Mesa redonda – Sustentabilidade e Relações Etnicorraciais
Composição da mesa:
Fernanda da Silva Santos, Professora de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira da SEE / RJ; Jorge Luiz Silveira Ribeiro, Professor de História e Sociologia da SEE / RJ e do Município de Nova Friburgo; Simone Ferreira dos Santos, Professora de Geografia e Gestora de Projetos – CIEDS; Glória Maria dos Santos Corrêa, Professora do Ensino Fundamental da SME / RJ.
Com base na aplicação da Lei 10.639 / 03 que inclui no currículo oficial a temática História e Cultura Afro-brasileira a mesa propõe o debate sobre as relações etnicorraciais em favor do alcance de um cenário sustentável, promovendo o respeito à diversidade e aos seus espaços de manifestação com a responsabilidade de contribuir para uma boa relação com o meio ambiente.
Local: Teatro20:30h
Show Identidade
Show de encerramento da mesa redonda com o Grupo Negros & Vozes, explorando o repertório de músicas do folclore africano, sul americano, MPB e Blues norte americano
Local: Teatro
Serviço:
- O SESC - Teresópolis fica na Av. Delfim Moreira, 749, Várzea.
- Eventos gratuitos.
- Todas as atividades necessitam de inscrições prévias pelo telefone 2743-6932, pelo e-mail joycenahoum@sescrio.org.br ou pessoalmente na administração do SESC. Em caso de sobra de vagas, no dia da atividade a participação será liberada
Jinsambu uá Mukuolua-muhatu pala Nzambi
Durante a cerimônia de entrega do troféu, ao subir ao palco e declamar a poesia premiada, a minha querida e talentosa Alecy aproveitou a oportunidade para me agradecer da forma mais honrosa e sublime: escreveu um poema para mim no idioma bantu. Como ela conseguiu produzir esse poema? Com as palavras e as expressões que apresentei nas aulas durante o projeto sobre o jongo. Além de estudarmos esta manifestação cultural, também conhecemos um pouco do universo dessa cultura, como os países que falam esse idioma, a influência dele em nossa Língua Portuguesa, os diversos dialetos que o compõe.
E garimpando palavras, selecionando emoções, escolhendo desejos ela esculpiu este MEU presente inesquecível.
Alecy Lasse da Cruz, aluna 8 ano - EJA E.E. Dr. Memoria
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Dia do Professor
Em sala, a realidade nua e crua. Sim, é um lugar-comum. Pois já são mais do que conhecidas as dificuldades de se exercer a profissão, hoje. Aí, vamos tentando, acertando, errando, aprendendo.
Em 15 de outubro para alguns, é claro, acordamos ansiosos pelas felicitações, pelo reconhecimento, pelo menos por uma lembrança da data.
Desculpe-me se pareço soberba com o que vou dizer. Eu recebi minha homenagem pelo dia do professor na semana passada. No dia 20, acompanharei uma aluna ao recebimento de um prêmio por ter obtido o 2º lugar no concurso de poesia da União Dos Professores Públicos Estaduais (UPPES). Que presente, né?! Não, isso ainda é mais valoroso. A aluna ganhadora deve estar há mais de 40 anos fora da escola.
Agora, entendo toda aquela teoria aprendida sobre o fazer a diferença. Não a ensinei a escrever poemas, sequer dei-lhe um livro de poesia. Apenas acolhi sua experiência quando a trouxe para sala. Ao me mostrar seus escritos, tímida, receosa com a crítica que poderia receber, folheou um caderno com um, dois, dez, vinte, cinquenta poemas.
Acolhi, acreditei e a inscrevi no concurso. Não discriminei sua linguagem, não desprezei sua bagagem de experiências, seu conceito de belo e seu orgulho em ter produzido. Ela me deu a oportunidade de pôr em prática o que há pouco eu defendia teoricamente com tanta proprieadade em uma monografia.
E lá estarei eu, no dia da premiação, inflamada de orgulho pela oportunidade de participar da conquista de um aluno e por ter conseguido “concretamente” fazer a tão ensinada diferença.
Um lindo dia dos Professores para nós que ainda acreditamos em nosso papel.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Tem coisas que não devem ser guardadas conosco, somente.
a ventania sempre me fascinou. Um pouco de medo, é claro.
Eu a via como magia, poder de mover as coisas de seu lugar. Lembro-me bem dos finais da tarde de verão, quando a pancada de chuva se aproximava. Primeiro, vinha ela soberana, poderosa em sua harmonia própria, num encanto irresistível e avassalador. Uns corriam para casa, eu fechava os olhos diante da poeira da rua de terra batida e tentava atravessá-la, medindo força como se eu pudesse transpô-la.
Ela, sábia, era complacente, eu era apenas uma criança.
Hoje, neste presente tão indicativo, não me atrevo a desafiá-la. Jamais! Entretanto, estamos mais próximas, aprendi a conhecê-la. Sei que antes de chegar aquele ponto outrora lembrado, ela fora brisa, assim como eu fui menina.
No estágio da inocência somos mais solícitos, mais permissivos, mais sensíveis. E, por isso, a toda brisa que passa aproveito para pedi-la para te dizer que tenho saudades.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
GINCANA LITERÁRIA
A vencedora Franciane foi premiada com os livros Marley e Eu e Como domar seu dragão.